Minha trevuosa presença o assusta
sinta-se em casa
não havia conhecido o mundo desse jeito?
minhas sinceras desculpas por não apresentá-lo
ao lado negro da humanidade
Ecos esvoaçantes o deixam vulnerável aos desejos obscuros
como os meus
olhe para si mesmo e me diga:
está preparado para me conhecer?
seja bem vindo, mortal!
O baú negro abre-se novamente
as vestes de minha falta de lúcidez novamente se mostram
aqueles mortais que as conhecem
sentem-se obrigados a experimentar
a loucura em grande proporção de meu espírito.
Não é nenhuma ilusão o que está sentindo
esse vento de inverno em sua espinha
lhe trazendo recordações de quem um dia foi
é o recomeço de alguém que não deveria ter partido
seja bem vindo, novamente! irmão!
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